Só agora é que entendi que afinal tinha de ser mesmo alguém como eu, um monstro como eu, com os mesmos traumas, na mesma quantidade, variedade, profundidade e complexidade. Mas também o mesmo querer, a mesma alegria, a mesma vontade e o mesmo não-querer. A mesma dor e o mesmo amor. A mesma incerteza e insuficiência, o mesmo vazio e o mesmo horror.
Não há ninguém assim como nós. "It takes one to know one".
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