Escrevo na pele de outrem
Cada poema uma pessoa
E tantas outras que senti
Dei-lhes voz tirada de mim
Desde sentimento atroz
A amores sem fim
A escrita a minha pele habita
Ou não fosse esse o maior órgão
O papiro humano da memória
Que eu na sua suavidade
Discorro toda a História
Não poupada a sua rugosidade
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