Entre o amor e o ódio, está o medo. No início e no fim. É sempre o mesmo enredo.
Medo de amar e até odiar por medo. Medo de ser ridículo, de ser enganado, medo de estar perdidamente apaixonado, medo de estar condenado, medo de ser ultrapassado, substituído, ultrajado, medo de amar e ser amado. Medo de não ser amado, medo de ser controlado e vilipendiado, medo de ser injustiçado.
Entre o amor e o ódio, um rio que chove.
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