terça-feira, julho 01, 2025

Nada a ver no espaço

 O desenho da tela cósmica 
Com filamentos como linhas
Iguais às palmas das mãos 
É assim que está desenhada
Com o caos na sua organização 

Mas enquanto as minhas mãos 
Continuam absolutamente vazias 
O Cosmos fervilha em expansão 

Não há fim para esta alegoria 
Que é o grande desconhecido espaço 
E eu que só quis o teu abraço 
Choro agora tudo o que doía

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