De tudo o que não sabemos
Mais aquilo que não perguntamos
Há o mistério da fé que é cego
E há o que não nos lembramos
Nem sequer queremos ver
Cada escrito é aceso
Por um rastilho da mente
Percorrendo o braço até a mão
Para que seja a caneta a expiação
A teia desenhada na sua palma
Nada agarra senão o vazio
De quem sempre é abandonada
Largada num qualquer trilho
Se o teu caminho tem flores
Tu ficarás com os melhores odores
Mas se ele tem é mais horrores
És capaz de ser empesteado de fel
A vida não tem comando
Em quase nada do que querias
Fazes o dia-a-dia caminhando
Só esperando por melhores dias
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