Precisas de tantas coisas assim?
Tens o coração doente
A mente ausente
Não sabes mais quem és
Só sabes dar com os pés
Andas numa correria
E não, não é de alegria
Evitas parar
Para não teres de lidar
Com o facto de que sempre
Tens uma exaustão premente
De ter acumulado porcaria
Durante toda a tua vida
Sem olhar para trás
Porque senão não eras capaz
De continuar em negação
A fugir da tentação
Então sacodes os ombros
E prossegues sobre os escombros
Se tu nunca mudaste
Como querias que algo se alterasse?
(a 12jul., caro Ivi fez surpresa de declamar estrondosamente este na sua sexta no farol de poesia <3)
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