Um homem de verdade tem compaixão
Não sai por aí a destruir todo o coração
Que vê como presa com o seu apetite voraz
Nem muito menos cobiça a do seu irmão
Não se joga às brigas como um capataz
Não é mesquinho e jocoso com os demais
Um homem de verdade não tem segredos
Não carrega com ele estúpidos medos
Que não enfrenta convenientemente
Só para continuar a fingir que não mente
E reinar num mundo como pobre vítima
Atraindo um próximo que cai nessa rítmica
Um homem de verdade não finge chorar
Ele abre o peito, o coração e a mente
Deixa-se navegar e aprender com a alma
E enfrenta bravamente o que ela mostrar
Sem dar desculpas nem obstáculos
Ele não é de inventar ocos espectáculos
Onde só há explosões de fogos superficiais
Um homem de verdade é porque ele é homem e como é, como eu, que sendo
mulher, cometi um erro de rapaz e nunca mais fui a mesma pessoa. Esses comportamentos odiosos que só aumentam a culpa e perpetuam o ciclo do erro, porque é tão mais fácil ser um rapaz inconsequente do que um homem que é gente.
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