Não liberto o amor da prisão do coração
Não, ainda não,
Porque já o soltei nos dias sem fim
Nas noites em que ele vive sem mim
Com todas as outras gentes descontentes
E inconsequentes como eu não fui
Pois nunca escolhi para tudo poder ter
E nem uma pitada ter de perder
Mesmo assim, não chega
O mundo inteiro e o que ele oferece
Para o meu maravilhamento constante
Freio emoçőes ilusoriamente
Enganando-me e sentindo tudo
Levito quando retiro de mim o fardo
Quase encontro-me num celebrar
Gostei do que em mim fui apaziguar
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