segunda-feira, agosto 22, 2022

 Teu corpo de aurora
Tua pele de manhã
Nunca te vais embora
Tua manha nunca é vã

Insultas o amor
E a própria língua 
Só ferves com ardor
Quando outros estão à míngua

Nada és senão sádico folião
Das mulheres que arrancaste
Sem piedade o coração
Nunca mais te recordaste


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