Às vezes, parece que já te amo há uma vida inteira e há um cansaço também porque nunca nos tivemos nos braços, imagino.
Talvez virá de outras vidas a ânsia do meu corpo junto ao teu. Mesmo sabendo que na intemporalidade do nosso enlace isso é impossível de acontecer.
Mas nada impede que a nossa maresia não nos involva, que as gotículas se venham colar ao nosso corpo como se o nosso magnetismo se sentisse no universo.
Porque seremos o ar sempre do outro, os nossos pulmőes gémeos, o nosso coração em chamas no peito em brasa, pela vida inteira.
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