O infindável na infinitude do azul do céu
Que se derrama no mar
Lava a Terra com estrelas líquidas
Até chegar a noite com o seu breu
E a Lua tomar o seu lugar
A vastidão das nossas mãos unidas,
Com os nossos olhos que só nos vêem
Sem nunca estarem abertos sequer
Como os nossos braços que se prendem
Encaixámos os nossos corpos
E tornámo-nos água
Como corrente de uma torrente
Que jamais pára de jorrar
Porque a sua alma é inesgotável
Esse é o cabal sentimento
Que não tem limites nem arestas
Move-se com o pensamento
E irrompe por entre frestas
Sem comentários:
Enviar um comentário