Sei que és pelas coisas reais e o toque real e os detalhes reais, mas quem diz o que é realmente sentido como real senão nós mesmos? Quando um sonho é tão vívido que consegues sentir o toque, não o sentiste como real? Quando fechas os olhos e imaginas-nos a flutuar no Mar Morto com as cabeças encostadas nos ombros um do outro, não é a coisa mais real naquele momento? Não consegues vê-lo? Não consegues senti-lo? Sem ter de o tocar sequer. É tão tamanho que se torna palpável, sólido, um todo monumento, apenas é.
Eu sei que disseste antes, que imagino demasiado e viajo em coisas que não são reais.
(adapt. do meu blog em inglês crypticpoetry.blogspot.com)
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