Vivemos em sociedades doentes
Governadas por dementes
Essas gentes canibalistas
Que envenenam o meio-ambiente
Com chumbo de provas balísticas
Veneramos santos do pau oco
Com devidos dízimos indizíveis
Ó que mania de pagar tributo
Às cunhas do homem louco
Para chegar a sítios apetecíveis
O respeito pela vida é tão diminuto
Todos os dias brutaliza-se o próximo
Realiza-se uma falsa penitência
Um arrependimento teatral
Demência que todos acham normal
Validam-se, premeiam-se, permitem
Que as rodas nas calhas girem
Nessa engrenagem do consumo máximo
E ninguém faz nada e tudo é vão
Mais valia ser já a auto-extinção.
Sem comentários:
Enviar um comentário