Nunca fui de incongruências
Quem me conhece sabe bem
Que os jogos de paciências
Só joga quem tempo tem
Já eu, sem ter eira nem beira,
Com a ampulheta a esvaziar
Ver-me morta há quem queira
Provavelmente quem me detestar
Não sei se é possível que os haja
Pois ódio assim é por demais ruim
Mas independentemente do que faça
Toda a minha vida já muito sofri
Por isso quem não gosta de mim
Tem um prato cheio à sua espera
Porque o meu tempo está no fim
E a morte é só quem impera.
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