Todo o carinho que te tive, o cuidado, o "amor puro e imensurável", relembro agora e não te preocupes que serás sempre meu para te guardar; a promessa que vos fiz nunca hei-de quebrar.
Sempre dizia que esperava que o mundo não amargurasse com o tempo os coraçőes puros, mas sei que tudo muda, poucos são os que ficam inocentes, remanescendo só em amor.
Vi todos quebrarem-se com o tempo, contaminarem-se, e tu amor meu, lindona do meu coração, também viste e cedo bem desististe.
Eu nunca desisto de ninguém, teimosia minha, por mais que isso que sangre, um dia mais tarde verei como já vi, tudo o que estava na essência da pessoa para pequenotes florir. Deve ser porque também estou habituada a sangrar e a continuar, observando o tempo desenrolar-se como vi antes tudo acontecer.
Afinal o que são todos senão a repetição de todos os outros de coração, mente e alma?
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