segunda-feira, setembro 12, 2022

A noite sangrenta

 No vácuo da noite
Escutei os teus passos
O céu vermelho de testemunha
A chuva aumentava
Seco ar que se alastrava
Até à humidade aguda do grito
A faca que cortou o silêncio
Alertou o olhar aflito
E tu apenas um vulto
Uma sombra que reconheço
Mas que nunca quero ver
Quem és tu agora?
Outubro irás morrer.

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