Não conheço a tua cor
Os teus olhos de menina
Estou preso em areia movediça
Num pântano onde ninguém entra
Não há quem me tire de dentro de mim
Talvez os teus braços fossem fortes
Talvez as tuas mãos me puxassem
Talvez a tua água límpida me lavasse
Mas não te sei enxergar vendo-te
Não consigo vislumbrar se és belo
Senão pela beleza da ternura de te sentir
E só a tua voz soube apagar-me de mim
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