A pálida sombra que sou
Do veludo negro da noite
Voa como corvo num sonho
Porque nada queria
Senão escrever o mundo
Vivê-lo assim todo segundo
Sem sujar os sapatos
Tê-lo na ponta dos dedos
Com olhar ora tristonho
Ora risonho entre abraços
Do que o pensamento enlaça.
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