É possível que me tenhas avariado
O último verso de cada poema ultimamente
Comigo agora converso
Meio demente, meio ausente
Nada inteligente
Se houve muitas vezes em que me odiaste
E quantas em que nos odiámos os dois
Do fundo da nossa alma
Com todo o nosso amor
Não te odeio
Mas raras vezes surge "que ódio"
Quando penso que estás a referir-te a mim
Para me atentar ou raiva destilar
Funciona sempre o que fazes
Claro, não é à toa que temos essa mania
Mas depois, bem rápido, rio
Das nossas rivalizaçőes ineficazes.
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