O meu corpo moribundo
Esqueleto peludo
Nós que somos bichos
Selvagens e aflitos
Pertencemos presos
Enjaulados atrás de grades
Como somos perigosos
Para a Humanidade
Receptáculos do nada
Desprovidos de sentimento
Apenas traumatizados
Como bestas ferais feridas
Sabemos que não há amor
Que entre dentro de nós
Só vã euforia à menor visão
De um brilho de olhar a sós
Da nostalgia e melancolia
Esse atroz zelo fugaz
Que ao tê-lo fez tudo capaz.
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